sábado, 11 de junho de 2011

Liberdade da Ansiedade

Liberdade da Ansiedade

Por: Thays Biasetti 
Ilustrações: Gustavo Peres

A agitação e a preocupação com o futuro tomam conta da sua cabeça? Retome o controle

Tremedeira, agitação, taquicardia, preocu­pação. Esses sintomas podem estar ligados a algum distúrbio de ansiedade, muito comum no mundo de hoje. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o problema atinge aproximadamente 20% da população mundial; somente no Brasil, afe­ta mais de 10 milhões de pessoas. Mas o que fazer quando as emoções e pensamentos negativos saem do controle e a ansiedade se torna parte constante da sua vida?
A ansiedade é caracterizada como um estado de medo, apreensão, mal-estar, desconforto, insegurança, estranheza do ambiente ou de si mesmo e muito frequentemente a sensação de que algo desagradável pode acon­tecer. É um sinal desenvolvido pela natureza com a finalidade de nos pro­teger e garantir nossa sobrevivência, pois representa a percepção de que algo ameaçador está por acontecer. Às vezes, a ansiedade também vem acompanhada de sinais físicos, como sensação de falta de ar, respiração curta, aperto no peito, ondas de calor, ca­lafrios, formigamento, tremores, náusea. Existem várias outras maneiras pelas quais a ansiedade pode se manifestar. Uma pessoa pode ter uma fobia ou medo intenso de algo. Também pode ter medo de ir a um lugar por não ter como escapar, caso aconteça algo. Ataques de pâni­co, em que a pessoa sente que vai morrer, também são uma manifestação de ansiedade, nesse caso, fora de controle. Pode ainda se manifestar em comportamentos compulsivos, como lavar as mãos muitas vezes ao dia. Vítimas de traumas também podem sofrer ansiedade, chamada de estres­se pós-traumático.

A professora de Yoga Thais Godoy Bobbio, pesquisadora do projeto da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) de controle da ansiedade pelo Yoga, diz que pesquisas recen­tes indicam que a ansiedade atinge a população em geral, nas mais va­riadas categorias socioeconômicas, porém, com maior prevalência entre as mulheres e geralmente indivíduos acima de 18 anos de idade. A médica Claudia Welch, docente do Instituto de Ayurveda de Albuquerque, Novo México (EUA), do médico especialis­ta em Ayurveda Vasant Lad, acredita que o mundo moderno está exigin­do demais das mulheres, que têm de cuidar da casa ao mesmo tempo que precisam ser competentes no cam­po profissional. Isso as torna mais propensas a distúrbios emocionais. O Ayurveda sugere que a ansiedade geralmente seja causada por excesso dos elementos ar ou éter no indiví­duo, o que torna os pensamentos e emoções inconstantes. Aderson Mo­reira da Rocha, médico do Rio de Ja­neiro, presidente da Associação Bra­sileira de Ayurveda e autor do livro A Tradição do Ayurveda (Editora Águia Dourada), comenta que, segundo a medicina indiana, as pessoas mais suscetíveis a esse tipo de problema são aquelas com dosha ou desequi­líbrio em vata, que são de biotipo magro, com dificuldade para ganhar peso, agitado, que não conseguem aquietar a mente, com tendência à secura. “Nós não vivemos no aqui e agora, nem temos tempo para olhar para dentro. Estamos sempre no vir a ser e nas coisas externas devido à limitação dos sentidos, que jogam nossa atenção para fora. Isso gera uma agravação no dosha vata, que tem mais chance de desenvolver o problema, pois vata gera inquietação, agitação interna e depressão ansiosa”, comenta o médico.


FORA DE CONTROLE
A professora Thais diz que o senti­mento de ansiedade é normal e adap­tativo ao ser humano, mas pode se tornar crônico, perturbando o fun­cionamento saudável do corpo e da mente. É quando aparecem os dis­túrbios de ansiedade. “As exigências da vida moderna, pressões e tensões do cotidiano afetam a condição fí­sica e mental e, consequentemente, interferem na qualidade de vida. Vi­vemos em um mundo globalizado, uma sociedade que acompanha essas transformações e nem isso é simples. Muita informação, pressão, falta de tempo e organização, medos e pre­ocupações são produtos dessa épo­ca”, comenta. A professora de Yoga Camila Reitz, de Florianópolis (SC), concorda que os distúrbios de ansie­dade se tornaram mais comuns nos últimos anos. “A resposta às coisas está muito rápida atualmente. Envia­mos um e-mail e temos de ter a res­posta no mesmo momento. Quando as coisas demoram um pouco mais, as pessoas ficam ansiosas. Ninguém mais sabe esperar”, diz.

Os especialistas concordam que o mundo moderno tem tornado as pes­soas mais ansiosas. “Nossa sociedade no século XXI tornou-se muito vata (com a energia do ar e do éter), que se move como o vento. Não temos mais tempo para olhar o pôr do sol ou co­mer uma maçã sem tocar o celular ou ter de responder aos e-mails”, comen­ta o dr. Aderson. Mas quando o pro­blema começa a afetar a vida negati­vamente, de uma maneira exagerada, é sinal de que é necessário tomar uma providência. E é fácil perceber quan­do a coisa saiu do controle. Você dei­xa de fazer coisas rotineiras por causa da ansiedade; não quer mais sair de casa; os sintomas aparecem várias vezes ao dia, mesmo sem motivo aparente. Você está andando na rua e de repente começa a suar frio e o coração acelera. Vai ao supermercado fazer compras e se sente mal. Segun­do a professora Thais, mesmo as cri­ses são normais em estado de atenção ou medo, quando a adrenalina é des­carregada no sangue para conseguir­mos escapar de um perigo. “A crise de ansiedade permite que fiquemos atentos para tomar medidas para li­dar com ameaças, como quando nos deparamos com um cão bravo, nos sentimos ansiosos e por causa desse medo saímos correndo. Se não sentís­semos isso poderíamos colocar nos­sa vida ‘em risco’. Porém, após esse acontecimento, nosso corpo tem de voltar ao estado de equilíbrio chama­do homeostase. As crises se tornam graves quando não conseguimos mais controlar esses sentimentos, quan­do não conseguimos mais desarmar esse estado de alerta”, explica Thais. Se não conseguimos desarmar o es­tado de atenção, vivemos em cons­tante medo, fazendo o corpo achar que estamos em perigo e liberando no sangue substâncias que mantêm o organismo “acelerado”. E isso nos causa mais ansiedade, que libera mais adrenalina. É como um ciclo vicioso do qual não conseguimos sair.

O que desencadeia essa “piora” no problema não é totalmente defini­do, mas essas crises geralmente apa­recem depois de alguma mudança repentina, dificuldades, estresse em demasia, traumas. A maioria das pes­soas que tem ansiedade patológica já sofria de nervosismo antes de come­çar a ter problemas, mas, geralmen­te, passou por algo marcante que fez as crises aparecerem. A analista de logística Aline Cardoso Castelli, de Campinas (SP), diz que sempre foi uma pessoa ansiosa, mas nos últimos anos sofreu muitas mudanças na vida, o que aumentou o problema. “Tive algumas mudanças na minha rotina durante um período muito curto, perdi meu emprego e comecei a cons­truir uma casa. Com isso, as tensões e preocupações foram ficando maio­res e tomaram conta dos meus pen­samentos”, comenta. A economista Jhanayna Siqueira, de São Paulo, comenta que a ansiedade sempre foi uma companheira durante toda a sua vida. “Sofro de ansiedade desde pe­quena. Sou uma pessoa ansiosa por natureza. Tenho o defeito grande de sempre me antecipar aos fatos e ten­tar achar uma solução para situações que ainda nem se desenrolaram. Não sei exatamente quando surgiu, mas desde pequena sou ansiosa. Já roí muita unha quando criança e na fase adulta ela se manifesta principalmen­te de duas maneiras: angústia e com­pulsão alimentar”, diz.

Como esses sentimentos e sensa­ções são, na maioria das vezes, incon­troláveis, a pessoa decide procurar um psiquiatra, que pode indicar medica­mentos para um efeito imediato nas crises e terapia para descobrir o que está causando a ansiedade e ajudar a pessoa a controlar a situação. Thais concorda que é necessário um diag­nóstico médico, mesmo que a pessoa não queira se tratar com remédios alopáticos. “Devemos procurar ajuda médica e psicológica quando esses sentimentos de ansiedade persistem várias vezes ao dia por longos perío­dos de tempo, quando sentimos que ele está atrapalhando em várias áreas de nossa vida”, comenta. O médico Aderson Moreira da Rocha diz que, às vezes, mesmo com tratamentos não alopáticos, a resposta não é a espera­da e, nesse caso, apenas um psiquiatra pode definir o tratamento que melhor ajudará na cura desse problema. “Faço acompanhamento médico e psicológi­co desde que tive meu segundo filho, em 2003”, declara Jhanayna.

CAMINHOS ALTERNATIVOS
Nem só de remédios e terapia vivem as pessoas que sofrem de distúrbios de ansiedade. O Yoga e o Ayurveda são usados, com muito sucesso, para aliviar o problema, principalmen­te em casos mais leves. “Procurei o Yoga porque sempre ouvi que é um trabalho psicofísico que tem como uma das consequências acalmar a mente. De alguma maneira, sempre me interessei pela doutrina e acha­va que se conseguisse ter sucesso ‘acalmando’ a mente, eu conseguiria controlar mais a minha ansiedade. E isso tem acontecido. No Yoga conse­gui enxergar pela primeira vez como o ser humano é único. Um trabalho corporal no sentido físico traz bene­fícios fantásticos para a mente e para o coração”, diz Jhanayna.

No projeto da Unifesp coordenado por Thais, os resultados estatísticos fo­ram bem significativos na melhora dos níveis de an­siedade dos participantes, uma média de 76%. Isso quer dizer que houve di­minuição dos níveis de an­siedade dos participantes em cerca de três quartos. Como a ansiedade, muitas vezes, aparece por causa de excesso de estimulação e estresse, o Yoga ajuda a pessoa a acalmar a mente e o corpo, fazendo com que as crises fiquem mais espa­çadas, ou até desapareçam. “Nunca fui ao médico para saber em que tipo ou nível de ansiedade eu me en­caixava. Procurei o Yoga como forma de manuten­ção desses estados ansio­sos, que são fases. Quando tenho algum compromisso marcado ou alguma tarefa para fazer, fico mais ansiosa e apreensi­va, então foco no meu pensamento até que tudo se resolva”, comenta a analis­ta Aline. A prática ajuda a controlar o problema, pois envolve muitos fatores que levam a pessoa a se conhecer me­lhor e saber o que fazer quando estiver prestes a entrar em um estado ansioso. “O Yoga é uma grande ferramenta, vis­to que faz parte dessa filosofia a práti­ca de exercícios físicos (asanas), técnicas respiratórias (pranayama) – que são de extrema importância para acalmar o organismo –, técnicas de concentra­ção (dharana) e técnicas de meditação (dhyana). O Yoga trabalha na manuten­ção do equilíbrio e promove o autoco­nhecimento”, comenta Thais Godoy.

Jhanayna diz que o Yoga trouxe um conhecimento pessoal que faz com que ela consiga se antecipar às crises. “Hoje tenho mais consciên­cia de que tudo tem seu tempo para acontecer e os efeitos causados nem sempre são aqueles que eu imaginava ser inicialmente. Mas desde que re­tornei ao Yoga tenho melhorado mui­to. As crises têm sido cada vez mais esparsas e consigo enxergar a ansie­dade quando ela se aproxima. Nesse momento tento fazer exercícios de respiração e acalmar a mente para que a crise passe”, comenta. A eco­nomista também diz que sente que a mesma busca e dedicação que temos na prática do Yoga ao executar as pos­turas e manter o controle mental para permanecer nelas se refletem no dia a dia. “Tenho pensado muito nisso e acho que está ligado a um aumento de autoestima, de dedicação consigo mesmo. No Yoga aprendi que não é a perfeição que importa, e sim a busca pelo seu caminho”, declara.

Camila Reitz acredita que a an­siedade vem de uma dificuldade de se manter no presente e que “o Yoga tem como instrumento maior a volta para o agora, por meio da respiração, da concentração”. Camila diz que a maioria dos alunos que procura as aulas de Yoga sofre de algum proble­ma de nervosismo. “Já tive alunos que estavam passando por fases terríveis de ansiedade e depressão por pro­blemas pessoais graves. Gosto muito das posturas invertidas, pois fazem as pessoas terem outra visão da vida. Também indico que cantem um man­tra do qual gostem quando os pensa­mentos negativos que os deixam tris­tes ou ansiosos vierem à mente”, co­menta. A professora de Florianópolis também sofre com o problema, que acredita ser de família. “Minha mãe é bastante ansiosa e tem problemas para dormir por causa disso. Acho que puxei para ela, especialmente quando se trata de pro­blemas de trabalho, espe­ra de respostas etc.”, diz. Camila comenta que faz o pranayama nadi sodhana (respiração alternada) to­das as manhãs, e quando está em épocas mais ner­vosas, pratica a respiração à noite também.

O Ayurveda também ajuda a melhorar a an­siedade de uma maneira mais natural. Pode ser um tratamento complemen­tar à alopatia, pois mes­mo tomando drogas alo­páticas o paciente pode utilizar a medicina india­na – até como um suporte para quando está parando de tomar medicamentos. Ou pode ser usado com o Yoga para quem está tentando evitar o trata­mento com remédios. O médico Aderson diz que alguns fitoterápicos são bastante utilizados para apaziguar a ansiedade. “Utilizamos as plan­tas medicinais para acalmar o dosha vata, principalmente acariçoba, pas­siflora, valeriana, mulungu, melissa, ashwaganda (erva indiana nutritiva) e triphala (combinado de três ervas indianas usado para desintoxicar e rejuvenescer o organismo)”. Mas o Ayurveda não se limita a fitoterápi­cos, pois senão seria como utilizar o modo alopático para prescrever plantas. Então, além de tomar as er­vas, a pessoa que quiser se tratar de ansiedade com a medicina indiana deve mudar o estilo de vida, assimi­lando atos como alimentação natu­ral, exercícios e descanso correto. “O Ayurveda refere que a rotina di­ária ou dinacharya é fundamental, ou seja, devemos construir hábitos sau­dáveis: dormir e acordar cedo, prati­car meditação e Yoga regularmente, ter uma dieta equilibrada e ativida­de física bem orientada. Abhyanga (massagem ayurvédica) e shirodhara (técnica ayurvédica em que um fluxo contínuo de óleo morno é derramado na cabeça) também são indicados no tratamento”, diz o médico carioca.

E se mesmo com todos esses recur­sos, a pessoa ainda não conseguir con­trolar as crises, é necessário procurar um médico para que a ansiedade não se torne crônica ou se transforme em síndrome do pânico. “Quando as fer­ramentas terapêuticas do Ayurveda e do Yoga não são suficientes para as crises de ansiedade, o paciente pre­cisa de ajuda especializada”, finaliza Aderson Moreira da Rocha.


Para praticar
A professora Thais Godoy Bobbio indica uma série de posturas que diminuem a ansiedade para fazer em casa.



Comece na postura de quatro apoios, realizando o movimento do gato(marjayiasana) para soltar bem a coluna. Inspire e leve a cabeça e o quadril para cima e abra o peito. Na expiração, leve a cabeça e o quadril para baixo, encurvando a coluna. Repita cinco vezes.












Adho mukha svanasana 
(postura do cachorro olhando para baixo) Respire profundamente e com tranquilidade.









Uttanasana (postura do alongamento intenso para a frente) Deixe o pescoço bem solto. Na inspiração, passe para ardhauttanasana (meia postura do alongamento intenso) e na expiração volte para uttanasana. Faça cinco repetições.











Tadasana 
(postura da montanha) De pé, pés e pernas unidos. Levante os dedos e espalhe-os bem no chão. Ajuste os ombros para trás, escápulas para baixo. Corpo ereto e palmas das mãos unidas frente ao peito, olhos fechados se concentrando mentalmente na respiração.

















Balasana (postura da criança) 
Aproveite o momento de introspecção que a postura propicia.










Paschimottanasana (postura da pinça)
Permaneça um pouco na postura. Posturas de flexão tendem a acalmar o organismo.





Savanasa (postura do cadáver)
Deite na postura, mas mantenha a mente concentrada na respiração. Nesse momento você pode colocar a contagem mental na respiração. Inspire contando até quatro e expire contando até seis. Esses tempos podem diminuir caso o praticante se sinta desconfortável.






O projeto da Unifesp
Esse projeto surgiu em 2007, quando Thais Godoy Bobbio fez pós-graduação em medicina comportamental pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Fizeram parte do projeto a própria Thaís, como pesquisadora, e os orientadores Ricardo Monezzi (biólogo e professor do departamento de pós-graduação de Medicina Comportamental da Unifesp) e o professor de Yoga Gérson D´Addio da Silva.
O projeto tinha a intenção de quantificar cientificamen­te se o Yoga pode ser benéfico nos quadros de ansie­dade e depressão. De início, dois grupos de 15 pessoas, de uma multinacional da cidade de São Paulo, que apre­sentavam algum nível de ansiedade ou depressão (men­surados por um questionário validado cientificamente), foram incluídos na pesquisa. Por questões acadêmicas e para que não causasse interferência nos resultados, não participaram pessoas que tomavam qualquer medicamento psiquiátrico ou que estavam passando por tratamentos psicológicos. Caso contrário, não seria possível mensurar se a melhora foi pela interferência da Yoga ou dos tratamentos médicos.
Os pesquisadores aplicaram um programa com aulas de Yoga no período de três meses. Ao final desse período, a avaliação com o questionário foi repetida para comparação de possíveis alterações do quadro do grupo que praticou Yoga e do que não praticou. Os resultados estatísticos mostraram uma média de 76% de praticantes que apresentaram diminuição dos níveis de ansiedade.


Como o Yoga age na ansiedade
O Yoga ajuda a diminuir a ansiedade por causa do efeito no sistema nervoso. A prática de asanas, respiração, relaxamento e meditação abaixa os níveis de hormônios responsáveis pela aceleração do organismo. O Yoga também equilibra os batimentos cardíacos e acalma a respiração, problemas comuns em pessoas que sofrem de ansiedade.
Além disso, pesquisas têm comprovado cientificamente que a prática de Yoga pode ajudar no funcionamento cerebral. Estudos piloto feitos por pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Boston e publi­cados no Journal of Alternative and Complementary Medicine comprovaram que uma sessão de uma hora de Yoga estimula os níveis do neurotransmissor ácido gama-aminobutírico (Gaba) no cérebro. Níveis baixos de Gaba estão associados à ansiedade e depressão.
Nos estudos, os pesquisadores usaram um equipamen­to de alta tecnologia de espectroscopia por ressonância magnética para medir os níveis de Gaba em praticantes e não praticantes. Nenhum deles sofria de problemas psiquiátricos. Foram feitos scanners dos cérebros antes do experimento. Depois, os praticantes fizeram uma hora de Yoga, enquanto os não praticantes apenas le­ram. Os que fizeram Yoga tiveram um aumento de 27% nos níveis desse neurotransmissor.

Fonte: Site da Revista Prana Yoga Journal
http://yogajournal.terra.com.br/show_yoga.php?id=1139

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